Paço Imperial | Tudo o que é frágil brilha sem medo do esplendor, de Renato Bezerra de Mello
A palavra grega palimpsesto significa “papiro ou pergaminho cujo texto foi raspado para dar lugar a outro”. De modo figurativo, seria um espaço que abriga memórias sobrepostas – onde o novo surge sobre o que já existia, ou ainda, uma sucessão de diferentes camadas de experiências. Qualquer dessas metáforas encontra lugar na poética dos novos trabalhos de Renato Bezerra de Mello, que comemora 25 anos de produção artística em exposição no Paço Imperial.
Milhares de cacos de taças e copos de cristal, colecionados pelo artista ao longo de duas décadas e quebrados por ele na instalação que criou para sua primeira coletiva no Rio de Janeiro – Memórias Heterogêneas –, no Castelinho do
Flamengo, em 2004 –, constituem o fio condutor da nova exposição, que contém uma série de sete trabalhos realizados a partir do vidro: Vidro como vídeo; Vidro como bordado; Vidro como desenho; Vidro amalgamado; Vidro como fotografia; Vidro como pó; Vidro como instalação sonora.
Tudo o que é frágil brilha sem medo do esplendor, de Renato Bezerra de Mello
Paço Imperial | Praça XV de Novembro, 48 – Centro
Abertura: 9 de dezembro de 2025, das 15h às 19h
Até 1º de março de 2026
Terça a domingo e feriados, das 12h às 18h.
Entrada gratuita