Paço Imperial | Luiz Braga – Arquipélago imaginário
Com curadoria de Bitu Cassundé, a exposição “Arquipélago Imaginário” oferece uma imersão no trabalho do fotógrafo Luiz Braga. Suas imagens retratam paisagens, indivíduos, costumes e tradições do território paraense, capturadas a partir de momentos de troca e convivência. “Meu trabalho se debruça sobre o meu lugar”, orgulha-se Braga, que mantém um acervo organizado de suas fotografias desde o início da carreira, aos 18 anos.
Reconhecido por sua forte conexão com sua terra natal, Braga se dedica a conhecer profundamente os locais que fotografa. “Visito inúmeras vezes os lugares, o que me permite respeitar os códigos, o ritmo e os costumes locais. A fotografia é uma troca que depende do contato íntimo e pessoal, do diálogo e da imersão no cotidiano das
pessoas. Sou, na verdade, um atravessador de afetos”, brinca o fotógrafo.
São muitos os destaques de Arquipélago Imaginário, a começar pelo caráter inédito: a grande maioria das imagens foi apresentada apenas uma única vez, quando esteve no IMS paulista. O olhar sensível do curador, apontado pelo artista, é outro ponto alto da mostra, que protagoniza também muitas fotos em preto e branco, da década de 1970.
“Bitu Cassundé apresenta recortes que eu não havia percebido em meu trabalho, como o núcleo “Sintaxes Populares”, que destaca minhas imagens sobre as caligrafias”, diz Braga.
Luiz Braga – Arquipélago imaginário
Paço Imperial | Praça XV de Novembro, 48 – Centro
Abertura: 9 de dezembro de 2025, das 15h às 19h
Até 1º de março de 2026
Terça a domingo e feriados, das 12h às 18h.
Entrada gratuita